Ceasas e Conab debatem propostas de modernização
- Jornal AgroMercado
- 24 de fev. de 2020
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Grupos de trabalho debatem ações e propostas de modernização, valorização e possível reestruturação das Ceasas
Representantes das principais Ceasas participaram de um encontro coordenado pela Conab, dias 27 e 28 de janeiro, em Brasília. Objetivo foi discutir técnicas e ações de modernização, valorização e possível reestruturação das Ceasas, setor responsável pelo maior volume de distribuição de hortifrutigranjeiros.
O presidente José Angelo Di Foggi, representou a Ceasa-SC no encontro e afirmou que está muito satisfeito em participar dos trabalhos. “As reuniões são muito produtivas e o grupo pretende entregar um documento ressaltando a importância das Ceasas para o abastecimento nacional, seus pontos chaves de atuação e os pontos que ainda sofrem por falta de manutenção e investimentos”, destaca. “Nossa Ceasa não é deficitária, só precisamos ter diretrizes claras para definir ações que beneficiem todos os permissionários”, complementa José Angelo.
Como resultado dos encontros, será elaborado um relatório técnico com as propostas de ações levantadas pelos grupos e encaminhado ao Ministério da Agricultura (Mapa) para análise e execução.
Esse relatório vai reforçar que as Ceasas representam a segurança alimentar e a garantia do abastecimento, além de ser fundamental para garantir renda ao pequeno produtor e na geração de empregos.
Afinal, o Brasil possui 74 Centrais de abastecimento que comercializaram 17,5 milhões de toneladas de hortifrutigranjeiros em 2018, movimentando mais de R$ 37 bilhões.
Temas em debate
As discussões começaram no primeiro encontro, realizado em dezembro/19, quando a Conab formou os grupos e foram definidos os temas mais importantes para o processo. Como modelos de gestão; políticas públicas e formas de financiamento; investimentos para o mercado atacadista; metodologia de coleta de dados; aperfeiçoamento da qualidade e segurança das informações.
Também estão em debate propostas para aprimorar as boas práticas de comercialização, de redução de perdas e desperdício de alimentos e promoção da segurança alimentar e nutricional, bem como a qualificação e certificação de produtos e o aspecto da inteligência do setor hortifrutigranjeiro.
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