Rastreabilidade é garantia de alimento seguro
- gertysc7
- 19 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Ceasa São José é referência nacional em rastreabilidade
A primeira vez que os permissionários da Ceasa/SJ foram apresentados a rastreabilidade foi em 2004, quando a Ceasa iniciou a Campanha de Qualificação da Produção Catarinense, para atender a lei n. 972/2000. Sem fiscalização, a campanha ficou só no papel.
O tema somente voltou em debate quando a Ceasa assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em setembro de 2010. No documento, assumiu a responsabilidade de fiscalizar o rastreamento das frutas e hortaliças comercializadas, identificando produtores, fornecedores e fiscalizando o uso de embalagens, além de pagar análise em laboratório de 10 produtos por mês.
Para reforçar, assinaram um Termo de Cooperação, em conjunto com outras 30 entidades e instituições públicas e privadas de SC, durante a Exposuper 2016 - Feira promovida pela Acats - Associação Catarinense de Supermercados.
Fruto desse trabalho é o Programa e-Origem que foi lançado na Ceasa São José, em 18 de outubro/17. Elaborado pela Cidasc, o e-Origem é uma importante ferramenta para o produtor gerar o código de rastreabilidade do produto.
Fiscalização
Mudanças nunca foram bem recebidas na Ceasa/SJ, mas se adequar a essas regras exigiu muita determinação da diretoria da Ceasa, Epagri, Cidasc, Ministério Público e sindicatos de produtores rurais. Foram realizadas muitas reuniões para orientar e convencer os produtores que esse é um caminho sem volta. E que o mesmo já aconteceu com a cadeia da carne, entre outros.
Embalagens corretas
O uso de embalagens corretas incentivou a maioria dos boxistas e produtores abandonarem as caixas de madeira (K) e adotarem as plásticas ou de papelão. Também incentivou o manuseio mínimo, já que essas embalagens vão direto para as gôndolas dos supermercados.
Esses fatores contribuíram para a Ceasa se tornar referência em rastreabilidade.